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Mitos e Verdades sobre o Eucalipto

Mitos e Verdades Sobre o Eucalipto

O eucalipto carrega diversos mitos, que foram criados desde a década de 60. Graças ao fracasso das primeiras experiências com o reflorestamento, vários tipos de afirmações sem fundamento a respeito das florestas de eucalipto surgiram. Tais afirmações foram sendo difundidas e conseguiram espaço até na mídia. O que não se comentava era que os resultados pouco animadores obtidos nas primeiras florestas plantadas não tinham relação com aquelas teorias infundadas, mas eram resultado da falta de conhecimento técnico na época, uma vez que a cultura de eucalipto ainda era algo novo.

Mais de 50 anos se passaram, e ainda tem muita gente que acredita naquelas afirmações negativas a respeito do eucalipto. Por conta dessa desinformação, a sociedade ainda guarda certa desconfiança em relação às plantações de eucalipto. Para esclarecer os principais mitos construídos em torno do assunto, confrontamos as inverdades mais frequentemente comentadas e a verdadeira explicação.


Mito 1: A árvore de eucalipto consome muita água

O eucalipto tem a capacidade de absorver mais água no período de chuvas e reduzir a transpiração durante a época de estiagem, havendo espécies que chegam a perder as folhas no fim desse período. As raízes dele não ultrapassam 2,5 m de profundidade, por isso não alcançam os lençóis freáticos e retiram do solo uma quantidade de água muito próxima à consumida por árvores de florestas nativas.

Além disso, a árvore faz um aproveitamento muito eficiente da água que absorve, o que pode ser claramente percebido quando comparamos a produtividade dele e de outras culturas agrícolas a partir do mesmo volume de água. Cada litro de água consumido por uma floresta de eucalipto produz 2,9 g de madeira. Com o mesmo volume se produz apenas 1,8 g de açúcar, 0,9 g de grãos de trigo e 0,5 g de grãos de feijão.

As florestas de eucalipto também retêm menos água da chuva que as matas nativas, cujas árvores possuem copas amplas. Nas matas, a água que fica retida na folhagem evapora, enquanto nas áreas de plantação de eucalipto a maior parte do volume de chuva cai direto no solo.


Mito 2: A plantação de eucalipto prejudica o solo.

Comparado com a agricultura, que tem ciclos anuais, o cultivo de eucalipto tem longa duração, com ciclos de aproximadamente sete anos. Durante esse tempo, ele atua em benefício do solo, protegendo-o e contribuindo para a melhoria de sua drenagem, aeração e capacidade de armazenamento de água

Quando o eucalipto é colhido para aproveitamento da madeira, sua casca, galhos e folhas — partes da árvore que concentram cerca de 70% dos nutrientes dela — são deixados na própria floresta, onde vão se decompor. Esse material forma uma espessa cobertura de matéria orgânica que protege a superfície do solo da erosão. Quando decompostas, as partes da árvores são incorporadas à terra e seus nutrientes são aproveitados pelos outros eucaliptos que se desenvolvem ali.


Mito 3: A plantação de eucalipto prejudica a biodiversidade.

Ao contrário do que é amplamente divulgado, o setor de florestas plantadas tem um compromisso muito sério com a preservação da biodiversidade. As florestas de eucalipto são plantadas em consórcio com reservas nativas. Parte da área da propriedade é estabelecida como área de proteção permanente. Isso torna possível a formação de corredores ecológicos, que favorecem a presença de fauna e flora diversificadas.

A questão da biodiversidade está relacionada também às condições prévias da região onde a floresta é estabelecida. Em uma área que já foi floresta nativa um dia, mas que agora está desmatada, a implantação de uma floresta de eucalipto resultará em um aumento considerável da biodiversidade.


Mito 4: As florestas de eucalipto prejudicam as comunidades vizinhas.

Engana-se quem acredita que a implantação de uma floresta de eucalipto ameaça as comunidades que vivem perto dela e prejudica a economia da região. Muito pelo contrário. As florestas de eucalipto geram dezenas de empregos de forma direta e indireta. Tanto os viveiros, onde são produzidas as mudas quanto a manutenção da própria floresta em desenvolvimento requerem mão de obra qualificada, e nada melhor do que contratar gente dos arredores para suprir essa demanda. Ao mesmo tempo, essas pessoas têm a oportunidade de aprender uma profissão.

Além disso, na localidade em que uma floresta plantada se estabelece há investimento em infraestrutura, pois necessita-se, por exemplo, que as estradas por onde passarão as carretas com carregamento de madeira estejam em boas condições. Com isso, todos que utilizam aquela estrada também são diretamente beneficiados. Esse é só um exemplo de como uma floresta de eucalipto pode contribuir para a região onde está.